Uma abordagem Sistémica Geracional
Luís Viegas Moreira
Sábado, 16 de Abril de 2011
15h - 20h
Há três tipos de relacionamentos base por onde o Amor entra de forma GRATUITA.
- Família de Origem (o Amor Brota).
- Amor Companheiro (Desenvolve/Expressa).
- Família Actual - Filhos (Renovação).
Quando o Amor "brota" na Família de Origem. Ao nascer, a criança recebe do pai o que lhe assegura a vida e da mãe, o amor. Quando essa segurança na vida e esse amor são postos em causa, no que para a criança no seu íntimo funciona como "conflito", dá-se «a troca». A criança entrega o Amor e toma a dor de "quem" e «o que se lhe passou». Como para o Amor fluir é necessário poder «correr» livremente, a criança vai entregando e comprometendo o Amor, assim, ao longo dos primeiros anos de vida. É aqui que são lançadas as sementes de como ao longo da vida vamos lidar com o Amor, em nós e nos outros. As necessidades não saciadas que nos leva a procurar a oportunidade de voltar a fazer, o Amor fluir.
O Amor Companheiro é um "encontro"! O que aproxima o Homem e a Mulher um do outro? Esse "encontro" é fruto do que desejamos ou o que necessitamos? Para quê?... Normalmente, confunde-se «desejo» com «necessidade». O desejo que "sacia" com a necessidade de "realização". O que se "realiza" pode ter um tempo determinado e circunscrito à necessidade de realizar, o que leva à "aproximação" (exemplo: ter filhos). O desejo que sacia (a água, não o vinho) não é o dos "sentidos", mas sim o encontro último com aquele/a para quem somos o "encaixe". Para com quem vimos «concretizar» o Amor Harmonioso entre o masculino e o feminino. Porém, quando assim não é, instala-se a incapacidade e a frustração. Surge a necessidade de controle e manipulação; de agarrar o "outro", o relacionamento.
Exemplo: Uma criança pede um doce e leva um não! Pois logo a seguir vai poder jantar. A birra que faz, o tempo que leva "naquilo", o esforço que despende para obter «o doce». E se pelo cansaço vence e tem o doce, lá se vai o jantar. (Algumas há que vai doce e vai jantar, marcha tudo! Tal é a fome e sede de Amor). E se não consegue o seu intento, faz cara feia, amua (drama de controle). Então, quando em adulto, funciona pelo que "quer". Continua a obter relacionamentos «doce», ao invés de aprender a «saber esperar» pelo "jantar".
Então, que procuro eu... num outro? ... Que desejo «encontrar»?
Mais do que «desejar» é determinante estar disponível e preparados, para esse "encontro".
O Verdadeiro Amor Companheiro é como a junção de dois rios que se encontram e fundem de encontro ao mesmo Oceano.
Na Família Actual, aquela em que são gerados os filhos, o Amor renova-se pela acção de uma nova vida presente. Quando uma criança nasce, os pais passam a ter uma 2ª oportunidade de fazer o Amor fluir. Porém, o que acontece?... Aquilo que têm, dificulta a recepção desse Amor e dá início a um novo ciclo, como na sua Família de Origem. O foco pode ter origem até 7 gerações Ancestrais. De igual modo, quando os pais procuram contrariar o que tomaram dos seus, criam "esforços" para que assim não seja, mas são esforços, «tensões» que a criança agora nascida sente dos pais e toma. O mesmo acontece quando os pais procuram incutir na criança o que dos seus tomaram (por mais que a criança mostre que «não é assim») e que "acham" ser o "máis válido". Isto permite continuar a garantir «o seu» Amor Original.
Nas Famílias em que há abortos (espontâneos/provocados). Que influência isso tem?... Toda.
Quando os relacionamentos colapsam e as razões são inúmeras, dá-se uma nova "oportunidade". Aí, voltamos à Origem, Família, ou passamos para um «novo» "Amor Companheiro".
Após um periodo de recuperação, mais ou menos longo/curto, estamos prontos para "outro relacionamento", ou não. Porém ...
De que forma?
Para mais do mesmo?...
Basta "mudar" para que seja diferente?...
Se o que nos faz "falhar" ou sentir que "não funciona", em nós, não é liberto, mudar de companheiro só servirá para "expandir" o que em nós, há. E, como sabemos, tudo o que expande, contrai.
(...)
Ao longo destas horas iremos poder aclarar e compreender que dinâmicas em nós há que "ocultas", promovem um emaranhado de "estados" que inibem o Amor fluir nos nossos relacionamentos.
Quando algo é aclarado, compreendemos.
Quando se compreende, liberta-se o que está retido.
Só livres, do que nos retém, o Amor pode fluir.
Tal como a água de um rio sem barragens.
E no seu curso, ao longo do percurso, tudo inunda e faz crescer.
*
Local
Rua Paulo da Gama, nº 551
Tlf. 226 177 257
Preço
Participação: 20€
Colocação de Tema: 65€
Será dada prioridade, na colocação de tema, por ordem de inscrição.
Devido ao elevado número aguardado de participantes
é importante fazer antecipadamente a sua reserva.
Reservas
Margarida Carvalho - tlm. 919 556 313
Informações
tlm. 919 744 249
email: luismvm@gmail.com
sobre:
Obrigada Luis!!!!
ResponderEliminarGostei. Por vezes necessitamos efectivamente de parar e reflectir sobre o que verdadeiramente sentimos e como o poderemos fazer sair. Dar, é sem dúvida a melhor causa.
beijinhos