Luís Viegas Moreira: Estudou Piano, Composição, Canto, Direcção Coral, Técnica e Pedagogia do Canto. Psicologia, Biodinâmica. Marketing e Comunicação. Constelações Sistémicas Fenomenológicas - Familiares, Organizacionais e Pessoais; Pedagogia Sistémica. Coaching de Performance, Life Coaching. Maestro, Professor e Formador há 25 anos. Facilitador, Terapeuta, Coach.
Adequando do Coaching e PNL, utiliza a Art-Terapia da Voz, através do “Campo Sistémico”, para trazer ao momento presente o que está retido na informação que é expressa. As emoções e memórias, através do que é dito e falado ou não, podem assim ser aclaradas e libertas. Permitindo à pessoa sentir leveza, compreensão dos factos e, uma nova consciência de si e do seu valor.
A DINÂMICA.
Quando tomamos Compreensão sobre, as “situações” ou circunstâncias decorrentes, estas, transformam-se. A nossa Voz e Corpo, ”animam-se”! Ficamos mais leves, assertivos e capazes de explorar novas oportunidades. Um problema deixou de o ser, mas agora temos de o fazer ver ao outro/s.
É importante Modelar o que compreendemos. O momento crítico de transição.
Decifrar a viabilidade de a informação potenciar concordância e não mais, obstrução. Adequá-la, adaptando-a à situação/momento presente.
Concluído o movimento de transição, é possível Liderar a situação ou circunstância.
O nosso Corpo e Voz adquirem uma nova “presença” que, clara e de forma eficaz, potencia a harmonia e a compreensão, num “outro”.
Prontos para a cooperação, estamos aptos a lidar com qualquer conflito e situação.
“Aquele que é capaz de liderar os seus impulsos lidera a sua Vida e o Mundo.”
A VOZ
É pela respiração que vivemos. Pelo que o som da nossa Voz é o prolongamento do que dentro de nós, há. Quando falamos, exprimimos as nossas convicções, crenças, ideias, sentimentos, pensamentos e até, sonhos. Desta forma, em acordo com as memórias, consciência e emoções, a nossa expressão é salutar ou não, quer seja para nós ou outros.
Assim, a nossa voz torna-se a nossa expressão no mundo exterior. Mas, se dentro de nós há conflitos, a nossa Voz e Corpo, têm tendência a expressá-lo. O esforço que fazemos para controlar a expressão desses conflitos, em nós, promove sintomas de vária ordem. A repressão levada ao limite ou extremo, pode despoletar uma libertação de tensão de forma explosiva. A “carga” tornou-se, insustentável. Com isso, podemos desenvolver, (ex.) gaguez, calores, raivas, e outros sintomas que acrescentados de crítica e/ou de autocrítica, alimentam ainda mais o acumular de tensões. Acrescentado a isto, as nossas memórias, consciência (boa ou má) e emoções, levam-nos a atribuir “culpas” a outros para assim podermos aliviar, a nossa “carga”. Ora não admira que ginásios, o “correr” e outras actividades físicas, sejam tão importantes para a “deslocação” dessa carga para fora do corpo. Assim como o estar, falar e rir com amigos, tal como o chorar, sejam importantes para o “alívio” dessa “carga” dessa tensão.
Assim como o cantar. Por isso o ditado popular que diz. “Quem canta, seus males, espanta.”
Quando cantamos e estamos tensos, a causa agora não é importante, a nossa voz não sai livre. Não soa afinada, colocada ou projectada, de forma agradável.
TÉCNICA
Existem 6 escolas em todo o Mundo e 24 métodos de Canto. A respiração é a base, mas depois dão-se todas as derivações possíveis. Assim, a técnica de canto/fala, é um recurso para desbravar o caminho para o que inibe a uma boa expressão da Voz. A aquisição de qualquer técnica promove alterações na respiração. Logo, influencia todo o corpo a redinamizar-se e redimensionar-se, interna e externamente. A colocação, projecção e afinação da Voz cria alteração na postura do corpo e este interage e potencia, um novo “ser presente”. Da mesma forma que quando se canta uma balada, uma canção popular/tradicional, uma ária de Ópera ou uma canção Rock, o nosso corpo posiciona-se e activa-se de forma diferente. A Voz pode ser a mesma, o “tom” pode ser o mesmo, a “substância” temática pode ser a mesma, o Ritmo pode ser o mesmo; mas, a forma como o faz, não. Porquê? Porque a postura “dramática” é, inevitavelmente, diferente.
COMUNICAÇÃO
A comunicação flui quando duas (ou mais) pessoas, estão no mesmo tom/registo. Mas quando uma altera “o seu registo”, a comunicação fica bloqueada. Acontece, amiúde, estarem duas pessoas a conversarem e assistirmos à flutuação de “tom” entre elas. Acontece connosco, acontece com todos. Não há excepção. Somos influenciados pelo tom dos outros. Não é por acaso que perante uma pessoa que não desarma/sai do seu tom, como exemplo (um caso extremo) o Dalai Lama, ficamos “desorientados” quando ouvimos as suas respostas sem “alteração/altercação” a coisas que, para nós, podem soar a “provocação”. Ora saber manter o nosso tom e a paz interior perante as adversidades e pressões exteriores é «complicado», «difícil», porque há Memórias, Consciência (boa/má) e Emoções para as quais, dentro de nós, ainda não encontrámos uma resposta que finalmente, nos liberte. É aqui, neste momento, ser fundamental compreender e modelar, em nós, o movimento de transição para o que depois vai ser expresso. E, o que permite isso, é: «o sair do drama».
Assim, seja para cantar ou falar, é necessário sair, “descolar” (quantos actores se colam aos seus papéis e depois não conseguem sair deles), da tensão ou drama. Este movimento, promove a libertação da tensão no corpo e permite à voz; soar livre, assertiva, mas, agradável.
LIDERANÇA
Através desta “presença”, livre de tensões ou dramas, a comunicação volta a fluir.
Surgem oportunidades para novos parâmetros de diálogo e interacção. Possibilita-se a cooperação em vez da competição. A mensagem passa, é compreendida e executa-se melhor, mais depressa e com maior eficácia. O diálogo torna possível o acréscimo de novas soluções e velhos problemas geram novas oportunidades. Aqui cabe, àquele que lidera, ser responsável pelo proporcionar ao “outro” o desbloqueio a uma nova dinâmica. A eficácia desse desbloqueio está intrinsecamente dependente, do seu “ALIMENTO”.
CONCLUSÃO
Não é por acaso que o Homem procura a compreensão da linguagem e da Língua a cada instante. A necessidade de fazer-se compreender e de ser compreendido é, vital para a sua sobrevivência.
Aquele que é livre de tensões tem um discurso fluído, objectivo e faz a mensagem passar clara e de forma pacífica. Quando assim não é, ou há receio de que assim não seja, lá surge no final da “explicação/justificação” a famosa expressão: - Não é?... ; Compreendeu o que “eu” disse? … . Aqui, pode surgir uma “imposição” que «atrofia» ainda mais os sentidos. A crítica, o julgamento e as opiniões, podem tomar proporções, no nosso “juízo/entendimento”, avassaladoras.
Assim, a Liderança, dá-se, pela “PRESENÇA” (de espírito – forma tradicional). Imbuídos dessa “presença” que tudo compreende e abarca, podemos agir de forma efectiva e talentosa. Permitimos o desbravar de novas oportunidades e caminhos. A comunicação flui. A nossa Voz soa de uma forma livre e aberta, mesmo que quase silenciosa, mas que ecoa como um trovão!
Não é uma questão só, de Técnica, Capacidade, Disponibilidade Emocional ou de Inteligência. É o que permite com que os grandes cantores, oradores, actores e outros grandes personagens da História Mundial, nunca se cansem ou percam a VOZ, até ao último suspiro. (ex. Jesus Cristo. Gandhi. – Cícero, Júlio César - Frank Sinatra, Katherine Hepburn, Pavarotti. - (actual): Ruy de Carvalho, Eunice Munoz, José Cid. (etc.) -Dalai Lama.)
TÉCNICA VOZ para Falar/Cantar
| COMUNICAÇÃO Resolução de Conflitos.
| LIDERANÇA A ”Presença” na CRIAÇÃO de Oportunidades. |
OBJECTIVOS A ATINGIR
- Capacidade de Liderança
- Melhoria da Qualidade da sua Voz
- Facilidade de Comunicação
- perder o Medo e a Verganha de Falar/Cantar em Público
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS